segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Gripe A – um panorama atualizado !

Fonte : Ministerio da Saude.

 

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil

I - ÓBITOS
• No Brasil, entre 25 de abril e 1º de agosto, foram informados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 17.277 casos de pessoas com sintomas de algum tipo de gripe. Do total, 2.959 (17,1%) foram confirmados como influenza A (H1N1).

 

• Das pessoas infectadas pelo novo vírus, a grande maioria (71,5%) apresentou sintomas leves, num total de 2.115 pessoas. Os restantes 28,5% (844) apresentaram febre, tosse e dificuldade respiratória, mesmo que moderada — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Desse total, 55,6% foram de mulheres.

 

Dos 844 casos graves com o novo vírus A (H1N1), 96 morreram (número de óbitos registrados pelas Secretarias Estaduais de Saúde junto ao Ministério da Saúde até o dia 1º de agosto). A taxa de pessoas que vão a óbito em relação ao número de casos graves, portanto, é de 11,4%.

Tabela 4. Distribuição de óbitos por influenza A(H1N1) por Unidade Federada. SE 30/2009.

 

UF           n             %

PB           1            1,0

RJ          14           14.6

SP          38           39.6

PR          15           15.6

RS          28           29.2

 

TOTAL     96          100.00%

 

A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus, no Brasil, é de 0,05/100.000
habitantes.

 

 

• Dos 96 óbitos registrados, 52 foram do sexo feminino (54,2%) e, do total de mulheres, 14 eram gestantes.

• Gestação e doenças cardíacas e neurológicas são os principais fatores de risco para óbito, entre os casos de SRAG infectados pelo novo vírus.

 

 

Grupos de risco :

 

1. Gestação.
2. Idade menor que 2 e maior que 60 anos.
3. Pessoas com doenças que debilitam o sistema imunológico (defesas do organismo), como câncer e aids; ou que tomam regularmente mediacamentos que debilitam o sistema imunológico.
4. Doenças crônicas preexistentes, como problemas cardíacos (como arritmias), pulmonares (exemplos: bronquite e asma), renais (pessoas que fazem hemodiálise, por exemplo) e sanguíneos (como anemia e hemofilia); diabetes, hipertensão e obesidade mórbida.

 

Gráfico 4. Distribuição de óbitos de SRAG pela nova Influenza A (H1N1), segundo presença de fatores de risco. Brasil, até SE 30/2009. 

 

image

 

V – SÍNDROME GRIPAL x INFLUENZA
• Do total de casos suspeitos de algum tipo de gripe, 25% foram confirmados para influenza (incluindo o novo vírus e as cepas sazonais).
• Entre os infectados pela influenza sazonal, a proporção de casos que apresentaram SRAG foi de 22,3% (318).

 

Enquanto 28.5% das pessoas infectadas com o novo virus apresentaram sintomas graves(DRAG),  22.5% das pessoas que se infectaram com a gripe comum ou sazonal tiveram sintomas graves. Necessitariamos de um estudo de probabilidade para verificar se sao estatisticamente parecidas.

 

Acho que nao ha motivos para sustos ou panico, mas vale a pena ficarmos sempre atento aos sintomas que apresentamos.

2 comentários:

Samuel disse...

Gostei do post

faço biblioteconomia na ufmg estou no 4º periodo

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Anônimo disse...

Eu me lembro faz 3 anos uma epidemia de gripe A, e todas as pessoas na área de nefrologia estavam se colocando o tempo todo álcool em gel.